A reserva ovariana se refere ao “estoque” de óvulos que uma mulher possui, sendo avaliada pelo exame de AMH (hormônio anti-Mülleriano). Esse exame indica a quantidade de óvulos, mas não reflete a qualidade desses óvulos. Em outras palavras, a reserva ovariana revela apenas quantos óvulos estão disponíveis, e não a “juventude” dos óvulos, que é sempre equivalente à idade da mulher.
Idade da Mulher e Idade dos Óvulos: Qual é a Relação?
Cada mulher nasce com uma quantidade finita de óvulos, que vão envelhecendo com o tempo. Assim, uma mulher de 30 anos tem óvulos de 30 anos, e uma mulher de 40 anos, óvulos de 40 anos. Isso significa que a idade biológica dos óvulos acompanha a idade da mulher, independentemente da quantidade de óvulos restantes.
O Que Fazer em Casos de Baixa Reserva Ovariana?
Na FIV, a reserva ovariana tem importância especial porque a quantidade de óvulos disponíveis influencia os resultados quantitativos do processo de estimulação ovariana. Quanto maior a reserva, maior tende a ser o número de óvulos obtidos, o que pode ser vantajoso para as chances de sucesso. Entretanto, é comum encontrar uma baixa reserva ovariana em mulheres de idade mais avançada, mas isso também pode ocorrer em mulheres mais jovens.
Se apresentar AMH baixo, mesmo em idades precoces, é importante discutir com o médico as alternativas para maximizar as chances de sucesso na FIV.
Entender a diferença entre a quantidade e a idade dos óvulos ajuda as mulheres a perceberem que a reserva ovariana não determina a qualidade dos óvulos, apenas a quantidade disponível para tratamentos como a FIV. Conversar com um especialista sobre a reserva ovariana é essencial para traçar o melhor plano para alcançar a gravidez.
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