A dosagem do hormônio Anti-Mulleriano (AMH) é amplamente utilizada como um dos principais métodos para avaliar a reserva ovariana de uma mulher. Mas será que é realmente confiável? Vamos entender como esse exame funciona, o que ele indica, e por que é uma ferramenta importante no contexto da fertilidade.
O Que é o Hormônio Anti-Mulleriano (AMH)?
O AMH é produzido pelos folículos ovarianos em desenvolvimento, estruturas que abrigam os óvulos. Sua dosagem reflete a quantidade de folículos que iniciaram seu desenvolvimento e que podem resultar em uma ovulação. Esses folículos em desenvolvimento também são aqueles que podem ser recrutados durante uma estimulação ovariana para FIV. Desta forma, quanto maior o AMH, maior a probabilidade de ter o crescimento de vários folículos e de conseguir vários óvulos por tratamento. Quanto maior a quantidade de óvulos obtidos em um ciclo, maior a chance de conseguir um bebê com os embriões que se formarem.
AMH e qualidade ovariana?
Embora o AMH seja útil para estimar a quantidade de óvulos que poderemos obter durante um tratamento de FIV, o mesmo não se relaciona com a qualidade dos óvulos, ou seja, com a probabilidade dos óvulos resultarem em embriões que podem levar a um nascimento de uma criança saudável. A qualidade dos óvulos está ligada a fatores genéticos, podendo ser influenciada por fatores ambientais e há um grande efeito da idade da mulher.
Consulte um especialista para avaliar suas condições e traçar o melhor plano para realizar o sonho da maternidade!
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