A hidrossalpinge ocorre quando as trompas de Falópio ficam dilatadas e acumulam líquido. Esse líquido pode atrapalhar a implantação do embrião no útero após a transferência de embriões e ainda está relacionado a um aumento de perdas gestacionais, reduzindo as chances de um tratamentos de FIV.
Qual a recomendação?
O tratamento mais eficaz para hidrossalpinge é a remoção completa das trompas ou, nos casos onde a remoção seria arriscada, o desligamento da trompa em sua porção próxima ao útero. Nas duas estratégias, o líquido não terá contato com o útero/embrião, restabelecendo a chance de conseguir um bebê.
Já durante uma laqueadura convencional, a trompa costuma ser separada ao meio, ficando uma parte em contato com o útero. Essa porção mais próxima ao útero pode dilatar, permitindo a ocorrência de hidrossalpinge. Caso haja acúmulo de líquido na porção da trompa que está em contato com o útero, isso pode acabar reduzindo a chance de sucesso de uma transferência de embriões resultar em uma gravidez e também aumentando o risco de perdas gestacionais.
O acompanhamento e aconselhamento médico contínuo e exames de imagem são muito importantes para identificar a situação e discutir sobre eventuais intervenções.
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