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Quando a resposta à Indução Ovariana não ocorre: existe esperança para o segundo ciclo?

A ausência de resposta durante o tratamento de indução ovariana pode ser um momento desafiador para muitas pacientes, mas é importante lembrar que nem sempre isso significa o fim do caminho. Cada caso é único, e identificar a causa do insucesso é essencial para planejar os próximos passos e aumentar as chances de sucesso no próximo ciclo.


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O que pode levar à falta de resposta na indução?

Existem diversos fatores que podem interferir na resposta do ovário às medicações utilizadas na indução. Uma das razões pode ser uma quantidade limitada de folículos no ovário, o que geralmente está relacionado à reserva ovariana da mulher. Quando a reserva ovariana está baixa, seja por proximidade da menopausa ou outras condições, a resposta à estimulação pode ser reduzida.


Outra possibilidade é a presença de mutações no receptor do hormônio folículo-estimulante (FSH), o que pode dificultar a ação das medicações convencionais. Nesse caso, ajustes na dosagem ou no tipo de medicação utilizada podem ser necessários para melhorar o crescimento folicular.


A resposta também pode ter sido abaixo do normal por conta da dose selecionada de gonadotrofinas. Em pessoas com risco de Síndrome de Hiperestimulação Ovariana é prudente iniciar com doses mais baixas para evitar uma resposta exagerada do ovário. Um problema dessa estratégia é que a dose pode acabar sendo insuficiente para os ovários responderem à estimulação; em um próximo ciclo, deve-se discutir usar doses mais altas, mesmo com risco de uma resposta exagerada.


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Como aumentar as chances no segundo ciclo?

Após uma falha no primeiro ciclo, o médico responsável pelo tratamento deve realizar uma análise detalhada para entender os motivos por trás da ausência de resposta. Isso inclui a revisão de exames anteriores, avaliação da reserva ovariana e, se necessário, a realização de testes complementares.

Estratégias para o próximo ciclo podem incluir:

  • Ajuste na dosagem das medicações para melhor estimular os folículos.

  • Mudança no protocolo de indução, com opções mais adequadas às características da paciente.

  • Acompanhamento mais próximo do crescimento folicular para ajustar o tempo de estimulação.

  • Confiança no tratamento e na equipe médica: mesmo diante de desafios, manter a confiança no processo e na equipe médica é fundamental.


A medicina reprodutiva oferece alternativas e personalização do tratamento, aumentando as chances de sucesso. A falha em um ciclo não significa que o próximo terá o mesmo resultado. Com ajustes e planejamento, muitos casais alcançam o sonho da gravidez em ciclos subsequentes. Com o acompanhamento adequado, o sonho da maternidade pode estar mais próximo do que parece. Persistência e confiança fazem toda a diferença no tratamento.



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